Acordo evita greve no setor de segurança privada
Um acordo firmado nesta quinta (15) entre o sindicato patronal e os trabalhadores de empresas que prestam serviço de carro-forte, guarda, transporte de valores e escolta armada encerrou demandas que vinham sendo discutidas em assembleias pela categoria, algumas inclusive com sinalização de greve.
Na primeira audiência de dissídio coletivo com a presença das partes, sob a condução do desembargador Roberto Basilone Leite, vice-presidente do TRT-SC, foram conciliadas todas as cláusulas suscitadas pelos trabalhadores, ficando acordados a supressão da prorrogação noturna na escala 12x36 horas e os reajustes do vale-alimentação para R$ 21,90 e do piso salarial em 2,07%.
Pelo menos nos últimos dois anos a Justiça do Trabalho foi acionada pela categoria para mediar a negociação das suas reivindicações. Em 2016, os trabalhadores paralisaram as atividades durante oito dias, retornando ao serviço apenas após a segunda audiência de tentativa de conciliação. No ano passado, uma greve que já estava com início marcado foi evitada após duas horas e meia de negociação entre as partes, que resultou num acordo que garantiu à categoria o reajuste de 4,5%.
“Uma greve dessa categoria costuma gerar bastante impacto social, pois são esses trabalhadores os responsáveis por alimentar os caixas eletrônicos. Por isso, estamos muito satisfeitos com o resultado, ainda mais porque foi a primeira audiência de dissídio coletivo que realizamos no ano”, comemora Basilone Leite.
TRT