Nova lei de terceirização estimulará geração de empregos em SC
SEAC E SINDEPS-SC acreditam no crescimento do número de empregos formais no estado
Após uma espera de quase 20 anos, o Sindicato das Empresas de Serviços Terceirizados de SC (SEAC-SC) e o Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de Santa Catarina (SINDESP-SC), comemoram a aprovação da Lei que libera trabalho terceirizado em todas as atividades das empresas. Hoje em Santa Catarina atuam mais de 80 mil terceirizados e a aprovação do PL 4302 reconhece o trabalho dos mais de 15 milhões de trabalhadores terceirizados do Brasil. O setor é o que mais emprega trabalhadores no país "A intenção das empresas contratantes, bem como as prestadoras de serviços é a partir de agora de ampliar a oferta de empregos formais, sem a interferência do estado, passando para especialistas os serviços que se quer terceirizar", destaca o presidente do Sindicato das Empresas de Asseio, Conservação e Serviços Terceirizados de Santa Catarina (SEAC-SC), Avelino Lombardi.
Com a aprovação do projeto, as empresas terão maior segurança jurídica ao tratarem nas relações contratante e contratada, bem como os órgãos de governo passarão a respeitar estas relações e não mais tratarem as empresas terceirizadas como exploradoras de mão de obra, com intenção de precarizar as relações capital e trabalho. Também aumentará o número de empregados no país, afinal uma empresa não precisará mais ter suas atividades feitas mediante contratação de novos empregados, podendo terceirizar as atividades pelo tempo que for necessário e aumentando assim a demanda pela contratação de novas empresas, fortalecendo-se e auxiliando no crescimento de outras empresas especializadas em diferentes áreas especificas. As atividades serão realizadas por especialistas.
"Nós do SEAC-SC entendemos que o principal benefício desta lei será a maior segurança jurídica que as empresa passarão a ter. A partir deste texto quem não tiver competência para montar uma estrutura organizacional de acordo com a realidade que o mercado exige estará fadada ao insucesso empresarial. Precisamos entender que esse é só o primeiro passo, temos uma luta enorme pela frente, vamos trabalhar as leis das cotas e um tratamento mais igualitário dentro da economia", completa o presidente Avelino Lombardi.