Segurança Privada marca presença no Plano de Segurança para a Copa

Pelo menos 50 mil homens de segurança privada devem ser convocados para fazer parte do efetivo que fará atuará durante a Copa do Mundo de 2014. Ficará a cargo dos vigilantes, por exemplo, acompanhar as torcidas e atuar internamente nos estádios. A projeção faz parte do Plano Estratégico de Segurança já anunciado para atender a demanda do maior evento mundial do Futebol.

Também está previsto o uso de helicópteros com câmeras capazes de captar e estabilizar imagens e gruas gigantes em locais de grande aglomeração. Tudo é inspirado no modelo europeu de segurança para eventos do porte da Copa do Mundo e os policiais não exibirão armas, atuando ostensivamente apenas nos momentos de crise.

O plano prevê, também, a instalação de um comando-geral com sede em Brasília e centros de comando próprios em cada uma das 12 cidades-sede. Esses espaços funcionarão 24 horas por dia, contando com alta tecnologia e integrando as diversas entidades e organizações envolvidas para controlar tudo que ocorre em cada cidade.

A preocupação com treinamento das equipes envolvidas é outro elemento norteador do plano. Em Brasília e em São Paulo, policiais já foram treinados para a segurança de autoridades e atuação no caso de riscos químicos, biológicos, radiológicos e nucleares e em possíveis ataques terroristas ou com armas de destruição em massa.

A capacitação das equipes de segurança privada e patrimonial também é prioridade. Os “stewards”, profissionais que trabalharão tanto na segurança quanto na recepção ao público também serão treinados e também haverá regras específicas para contratação de empresas do segmento de segurança privada. A filosofia norteadora do Plano de Segurança para a Copa do Mundo é integrar as forças policiais do país, numa ação nunca antes vista no Brasil.